Kay é uma dançarina profissional que vai participar de um teste para um programa televisivo e, durante a entrevista com o diretor artístico, é seqüestrada por um grupo revolucionário. Enquanto isso, do outro lado da cidade, um redivivo Robespierre está realizando uma nova Revolução Francesa, na qual as cabeças que rolam da guilhotina não são mais as de uma nobreza corrupta, mas sim as de todo um novo Olimpo televisivo. Ninguém escapa da voraz máquina de matar. Kay precisa usar toda a sua habilidade corporal e sua sensualidade para poder salvar seu pescocinho. Além do refinado traço de Milo Manara, Revolução oferece uma crítica contundente ao sistema de celebridades televisivas que toma nosso cotidiano, atingindo tanto o público fã do quadrinho erótico europeu quanto o leitor interessado na crítica das mídias modernas.